segunda-feira, 24 de junho de 2013

Encontro Nacional de Graffiti acontece em Samambaia, de 17 a 25 de agosto

Em agosto de 2013, O Hall of Fame realizará sua 3ª edição (clique aqui e veja o site). Cada vez mais amplo e diversificado, o Encontro Nacional de Graffiti transforma Samambaia em uma galeria de arte à céu aberto, com revitalização de ruas, muros e outros equipamentos urbanos, além de ações de capacitação artística, exposições e apresentações musicais.

O Encontro Nacional de Graffiti Hall of Fame consiste em duas semanas de atividades voltadas para o tema. A programação, com acesso gratuito ao público, inclui uma exposição com 10 artistas brasileiros, uma intervenção urbana coletiva e uma mostra audivoisual, além de oficinas e debates abertos ao público, na Samambaia, Distrito Federal. O projeto recebeu financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal no segundo edital do ano de 2012.

Na primeira semana, o Espaço Imaginário Cultural, quadra 406 da Samambaia sediará o lançamento do projeto com a exibição de filmes e documentários ícones da cultura do grafite, além de oficinas sobre o grafite como elemento de decoração e customização de roupas.

Na segunda, será a vez da Estação Terminal do Metrô receber a exposição dos artistas convidados. A grande intervenção coletiva acontece durante o encontro de grafiteiros, no final da segunda semana com a revitalização de muros e paredes das quadras 304, 306 e 506, com apresentações musicais e de dança.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sancionada lei que libera grafite e proíbe spray para menor de 18

Deu na Folha.com

A lei que proíbe a venda de tinta em spray para menores de 18 anos e estabelece que grafite não é crime foi publicada na edição desta quinta-feira do "Diário Oficial da União".

De acordo com o texto sancionado pela presidente Dilma Rousseff, fica definido também que os maiores de 18 anos devem apresentar documento de identidade para comprar a tinta em spray e que toda nota fiscal relativa a esse tipo de venda deve conter a identificação do comprador.

As embalagens das tintas ainda deverão destacar a expressão "Pichação é crime" e "Proibida a venda a menores de 18 anos". Os fabricantes têm 180 dias para se adaptar.

A lei não altera a punição que já era prevista aos pichadores - multa e detenção de três meses a um ano, ou multa e detenção de seis meses a um ano quando a pichação for em monumento tombado.

No entanto, o novo texto deixa claro que o grafite, quando autorizado pelo proprietário, não constitui crime.

De acordo com a lei, nesse caso se enquadra "prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística".

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Grafiteiros do Brasil e do exterior deixam Ceilândia mais bonita

As quadras QNN 18, 20, 22, 24 e 26 de Ceilândia estão mais bonitas, desde o dia 21 de novembro, quando grafiteiros do Brasil e do exterior se encontraram para participar do projeto 100 Muros Mil Cores. Em vez de muros pichados, as quadras agora têm centenas de desenhos coloridos, que aumentarão a autoestima dos moradores e servirão como registro de um ato pelo reconhecimento do grafite como arte e de seu relevante papel social na vida de jovens em situação de vulnerabilidade social.

“Se algum dia o mundo acabar, o grafite gravado nos muros poderá contar a história”, considera o cantor e compositor Bernardo BNegão, que participou do show de encerramento do primeiro Encontro Brasileiro de Grafiteiros. “O grafite é como uma pintura de pedra moderna”, explica. Para BNegão, o Projeto de Lei 138/2008, se aprovado no Congresso Nacional, “dará mais segurança aos grafiteiros”.
De autoria do deputado federal Geraldo Magela (PT-DF), o Projeto já foi aprovado na Câmara, passou pelas comissões do Senado e aguarda apreciação do Plenário da Casa. A proposta do parlamentar é regulamentar a prática do grafite e coibir a pichação proibindo a venda de tinta spray para menores de 18 anos. “Grafite é uma arte e seu autor um artista, que passará a ter chance de ter até uma remuneração. A pichação é uma agressão ao patrimônio, uma agressão ambiental e como tal punível como crime que pode levar até um ano de prisão”, disse o deputado.
“A gente não pode ser condenado criminoso por embelezar a cidade”, protesta o grafiteiro Elton Luis Salles de Carvalho, mais conhecido por Shock. O projeto de lei, segundo Elton, é muito importante justamente por fazer uma diferenciação entre grafite e pichação.

“A gente veio aqui para dar felicidade para o povo. Se fosse apenas para nossa satisfação, faríamos o grafite nas paredes de nossas casas”, diz o grafiteiro francês Otavio Unglik, também conhecido por Kendo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Reportagem do Bom Dia DF da TV Globo

Grafiteiros registram própria obra


Os grafiteiros Vidão, de Ceilândia Norte, e Osiel, de Sobradinho, dividiram o mesmo muro, assim como muitos grafiteiros, já que a estimativa de 100 artistas saltou para 200.

Uma prática comum entre os grafiteiros era registrar a própria obra.

Vidão fotografou o muro grafitado por ele e seu colega.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Grafiteiros participam de debate sobre inclusão social com alunos de Ceilândia

No final do debate, os grafiteiros Bonga (com microfone) e Shock (de azul), que estavam na platéia, foram convidados para falar sobre a inclusão social por meio do grafite


Os estudantes do Centro Educacional 07 de Ceilândia Norte-DF puderam entender e discutir, na tarde desta sexta-feira (20), como a arte do grafite pode ser um instrumento de inclusão social. Eles participaram do debate de abertura do projeto 100 Muros, Mil Cores, que prossegue neste sábado (21), às 9h, na estação do metrô “Ceilândia Sul”, ocasião em que será criado um grande painel artístico em 100 muros das quadras QNN 18, 20, 22, 24 e 26.

“Há pouco tempo, eu estava aí, sentado, ouvindo como vocês. Hoje eu sou artista plástico”, informou Anderson Ribeiro, que representou os grafiteiros do Brasil. Mais conhecido por “Fokker”, Anderson faz parte da ONG DF Zulu Breakers, entidade idealizadora do primeiro Encontro Brasileiro de Grafiteiros.

“O grafite é uma maneira que os jovens encontraram para expressar os seus sentimentos”, afirmou Gerusa Vasconcelos, coordenadora do Programa Adolescente Ameaçado de Morte da Secretaria Especial dos Direitos Humanos do Governo Federal. Para Gerusa, por meio da arte, é possível reconhecer os anseios da juventude.

O Ministério da Educação (MEC), assim como os Ministérios da Cultura e do Esporte, enviaram representantes para o debate. A consultora do Programa Mais Educação do MEC, Ana Carvalho, destacou a importância de praticar o grafite de forma respeitosa com a sociedade. “Vocês estarão exercendo um direito de cidadania”, explicou.

A diretora do Centro de Artes Visuais da Funarte, Vera Rodrigues, veio do Rio de Janeiro para representar o Ministério da Cultura, falando da experiência do “Que pintura é essa?”. Realizado em São Paulo, Brasília e no Rio, o projeto grafitou prédios públicos por onde passou, com o propósito de mostrar que o grafite não tem uma única forma, mas usa diversos instrumentos, como o spray, rolinho, colagem, dentre outras.

O coordenador Geral de Projetos Sociais, Esporte e Lazer do Ministério do Esporte, Luiz Roberto Araújo, foi o moderador da mesa. Antes de ouvir as perguntas dos estudantes, ressaltou a importância deste tipo de debate, especialmente no que se referia ao Projeto de Lei 138/2008, que regulamentará o grafite, prestes a ser aprovado no Congresso Nacional.

O deputado federal Geraldo Magela (PT-DF), criador do Projeto de Lei, também falou aos estudantes. “Pra mim, o grafite é uma das coisas mais bonitas do mundo. Temos que conscientizar os pichadores e trazê-los para o lado do grafite”, considerou.

“O Projeto de Lei do deputado Magela vem num momento muito oportuno”, avaliou o Sabino Manda, assistente técnico do Centro de Referência, Estudos e Ações sobre a Criança e Adolescente (Cecria). “Os movimentos sociais há 20 anos tentam colocar em pauta a questão da valorização do grafite”, considerou Sabino.

A presidente do Instituto Zabilin de Arte e Cultura, Rangéria Amorim, e o presidente da ONG DF Zulu Breakers, Gilmar Cristiano Enéias (o Satão), também prestigiaram o debate, marcando presença na platéia. O Zabilin é responsável pela realização do projeto com o apoio do DF Zulu, do deputado Magela e do Ministério da Cultura.

Preparação para a criação do grande painel artístico em 100 muros

Os grafiteiros de outros estados começaram a chegar para participar do projeto 100 Muros Mil Cores, dentre eles, os paulistas Bonga, Shock e Graphis (foto). Nesta sexta-feira (20), eles pintaram alguns muros e adiantaram alguns grafites.
O pernambucano Galo (na escada) também começou a grafitar nesta sexta (20). Ele acha que pintará até quatro muros.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Projeto promove encontro nacional de grafiteiros e propõe intervenção urbana em Ceilândia



O Projeto 100 muros mil cores reunirá em Ceilândia (DF), nos dias 20 e 21 de novembro, grafiteiros do Brasil e do exterior no 1º Encontro Brasileiro de Grafiteiros. Os artistas farão uma grande intervenção urbana, pintando um painel artístico ao ar livre, em 100 muros de casas próximas a estação de metrô Ceilândia Sul.

O principal propósito do encontro é buscar o reconhecimento do grafite como arte e de seu relevante papel social na vida de jovens em situação de vulnerabilidade social, além de dissociar o grafite da pichação. Entre os objetivos do Encontro está incluída também a discussão do Projeto de Lei 138/2008, que explicita a diferenciação entre as práticas, colocando a regulamentação da arte do grafite na pauta de debate da sociedade.

A programação começa na próxima sexta, dia 20, às 14h, no Centro Educacional 07 de Ceilândia Norte, com um debate sobre o projeto de lei. Participarão da discussão o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF), autor do PL, e autoridades do Unicef, dos Ministérios da Cultura e da Educação, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos do Governo Federal.

A criação do painel artístico, com a pintura simultânea, dos 100 muros acontece no sábado, dia 21, a partir das 9h. Na ocasião, haverá ainda oficinas, prática de esportes radicais e um show de encerramento com B. Negão, Seletores de Freqüência e artistas locais.

Serviço
Encontro Brasileiro de Grafiteiros – Programação


Sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Debate: “A arte do grafite como instrumento de inclusão social”
Horário: às 14h
Local: Centro Educacional 07 de Ceilândia Norte (QNM 13, área especial).

Sábado, 21 de novembro de 2009
Criação do painel artístico, oficinas e shows
Horário: 9h
Local: estação do metro Ceilândia Sul (entrequadras QNN 24/26, “quadradão da 26”)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pichação é Crime

Thiego, 19 anos, autorizou a organização do “100 Muros. Mil Cores” a grafitar o muro de sua casa

O muro da casa do estudante Thiego de Souza, 19 anos, está todo pichado. “Pichação é crime, é destruição do patrimônio público”, protesta Thiego, que autorizou os participantes do projeto a grafitarem o muro de sua casa. Para o estudante, o tema escolhido para os desenhos ajudará no combate ao racismo. “Discriminação é paia. Não podia existir isso não”, sentencia.

Para dona de casa, o grafite recupera pichadores

Dona de casa reconhece que muitos jovens deixaram de pichar para grafitar

A dona de casa Bruna Siqueira, 25 anos, gostaria que seu muro ficasse sempre limpo e bem pintado, porém, ela não tem ânimo de fazer isso. “Se a gente deixar o muro limpo, eles picham”, argumenta. “Mas se tiver um grafite, eles respeitam mais”, completa. Bruna gosta dos desenhos do grafite e o considera uma arte importante para a ressocialização de jovens. “Alguns deixaram de ser pichadores para desenhar”, diz a mãe de duas crianças.

O grafite leva vida às ruas, diz grafiteiro Rivas

Há 20 anos, Rivas faz grafite e reconhece importância do Projeto de Lei 138/2008

A explosão de cores do grafite vai dar vida às ruas de Ceilândia onde acontecerá o “100 Muros. Mil Cores”, avalia o grafiteiro Rivas da Silva Alves, 40 anos. Ele marcará presença para enfrentar o desafio de fazer grafite em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra. “Querendo ou não, é um desafio, porque tem camarada que possui o próprio estilo e outros que desenham de tudo”, explica. Rivas, contudo, reconhece que o tema vai valorizar o negro.

Rivas avalia ainda que, hoje, a sociedade valoriza mais o grafite. Grafiteiro há 20 anos, ele reconhece a importância do projeto de lei 138/2008, de autoria do deputado federal Geraldo Magela (PT-DF). Para Silva, o projeto é “só o ouro, porque tem normas que, com certeza, vão melhorar a vida do cara que trabalha só com grafite”, afirma.

Presidente do DF Zulu fala sobre o projeto


O presidente da Organização Não Governamental (ONG) DF Zulu Breakers, e um dos idealizadores do projeto, Gilmar Cristiano Enéias, 37 anos, mais conhecido por Satão, conta que o Encontro Nacional de Grafiteiros trará bem feitorias para a comunidade. “O proprietário da residência, talvez, vai ter mais orgulho da casa onde mora”, supõe. De acordo com Satão, a proposta do projeto é grafitar 100 muros.

O DF Zulu Breakes, embora trabalhe com os quatro elementos do hip-hop (grafite, break dance, DJ e rap), é o grupo mais premiado do Brasil, em várias modalidades do break dance. O grupo, segundo Satão, já recebeu 30 prêmios. “O mais importante foi conquistado no ano de 2000, em outra modalidade”, ressalta. “A ONG recebeu do Unicef e da Andi um prêmio pelo melhor trabalho social e educativo”.

Na avenida da QNN 26, dezenas de moradores autorizaram grafite no muro

Atualmente, o DF Zulu atende, ao todo, 80 jovens em duas oficinas de breakers dance, duas em Ceilândia e uma em Vicente Pires. A ONG possui ainda uma oficina de grafite em Ceilândia que beneficia 30 jovens.

Segundo Satão, participarão do “100 Muros. Mil Cores” os grafiteiros de São Paulo Does, Graphis, Ducontra, Bonga e Shock. Do Rio de Janeiro, informa o presidente do DF Zulu, está confirmada a vinda do artista Ment e de Recife, Galo. Ainda de acordo com Satão, o Encontro Brasileiro de Grafiteiros receberá artistas de outros países. Além do francês Kendo, está prevista a participação de cinco chilenos e um americano.



Participação de moradores no projeto

A ação de grafitar 100 muros teve início a partir da ideia do morador de Ceilândia Roberto Ferreira, mais conhecido por “Betinho”. Em maio de 2008, querendo envolver toda a comunidade, sobretudo os jovens, decidiu pedir autorização aos moradores para grafitar o muro das casas e, dessa forma, deixar a cidade mais bonita.

“Procurei o Satão e conversamos sobre a ideia. Ele entrou de cabeça, se envolvendo do início ao fim para a realização desse sonho”, diz. “Com isso, comecei a pedir autorização para poder pintar as paredes”, acrescenta.

Betinho lembra ainda que teve dificuldade no começo, pois muita gente não fazia distinção entre o grafite e a pichação. Mesmo assim, ele conseguiu atingir seu objetivo. “Antes, eram apenas 16 muros, agora são 100 muros que vão mudar a cara da nossa cidade”, comemora.

A ideia inicial de Bentinho, contudo, terá uma dimensão maior, pois faz parte do Encontro Brasileiro de Grafiteiros que vem para mobilizar a sociedade em defesa da valorização da arte do grafite.

Morador teve iniciativa e começou a pedir autorização para grafitar os muros das casas

“Quero agradecer a todos que acreditaram no projeto que era um sonho e se tornou realidade. Agradeço, principalmente, ao deputado Geraldo Magela (PT-DF) que nos recebeu de portas abertas e influenciou esta conquista junto com o Satão, do DF Zulu Breakes, e ao Rivas, da Força Tarefa”, discursa.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Comissão do Senado aprova projeto que regulariza o grafite


A Comissão do Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA) do Senado aprovou, em 13 de outubro, o Projeto de Lei 138/2008, criado pelo deputado Geraldo Magela (PT-DF) para regularizar o grafite e tomar medidas para coibir a pichação, como a proibição da venda de tintas aerossol (spray) para menores de 18 anos. A proposta será votada no Plenário do Senado.

Magela, que é presidente a Frente Parlamentar da Cultura, deseja regularizar a prática do grafite porque reconhece o valor cultural da arte. “A maioria dos jovens que vivem em cidades carentes encontrou no grafite uma maneira de se incluir na sociedade”, explica. “Com a regularização do grafite, a expressão artística dos jovens será mais reconhecida e valorizada”.

O grafite se diferencia da pichação, porque é feito à luz do dia e com autorização. O projeto de lei faz essa distinção ao propor que todas as embalagens de spray deverão ter a advertência de que pichação é crime e que a venda da tinta aos menores de 18 é proibida. As empresas do produto terão prazo de 180 dias, após a sanção da lei, para se adequarem.

Pela valorização do grafite como arte


A legislação brasileira avança no sentido de corrigir distorções que confundam o trabalho artístico dos grafiteiros com o crime dos pichadores. A pichação é crime previsto no artigo 65 da Lei Federal 9.605/98. A lei, porém, não separa o artista, que faz grafite, de quem comete o crime de pichação. Faz-se necessário promovermos um amplo debate com a sociedade civil e os poderes públicos na perspectiva de construção de um novo olhar para esta questão. O grafite deve ser usado como um instrumento de inclusão social e de geração de renda.

Portanto não deve ser colocado na mesma vala comum da pichação. É nossa obrigação, como cidadãos, dar visibilidade a essa nova realidade, utilizando-a como elemento de resgate para aqueles que praticam a pichação, como uma forma de protesto, mas que possui em suas veias muita criatividade. Precisamos, contudo, separar bem as duas questões e fazer cumprir a lei, em casos de pichação. A arte do grafite deve ser vista, sobretudo, como uma estratégia de sensibilização para os jovens que, de alguma forma, se encontram em situação de risco social.

Nossa proposta tem como objetivo promover o encontro de artistas grafiteiros e o poder público federal (legislativo e judiciário), para debater e fixar um olhar sobre a descriminalização do grafite e seu reconhecimento como trabalho artístico e instrumento de inclusão social, gerador de emprego e renda.